Na última sexta-feira, 24 de outubro, Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secom no governo Bolsonaro, compartilhou em suas redes sociais um bilhete de um amigo que se encontra preso. A mensagem manuscrita gerou intensa especulação sobre a possibilidade de que o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, pudesse ser o autor do recado.
O bilhete foi enviado pelo coronel do Exército Marcelo Câmara, que foi assessor de Bolsonaro e está detido desde junho em Brasília. Câmara enfrenta acusações de tentativa de obter informações sobre uma delação premiada relacionada a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, o que aumenta a gravidade da situação e a atenção da mídia sobre o caso.
Esse episódio ressalta as complexas relações entre os ex-assessores de Bolsonaro e os desdobramentos de suas ações judiciais. A divulgação do bilhete não apenas intensifica a especulação sobre a influência do ex-presidente no atual cenário político, mas também coloca em evidência a necessidade de maior transparência nas investigações em curso e suas implicações para a política brasileira.