O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou mudanças na Lei da Ficha Limpa que reduzem o período de inelegibilidade para políticos condenados por órgãos colegiados de oito para três anos. Embora tenha vetado dispositivos que permitiriam a candidatura de condenados por abuso de poder econômico e político, especialistas afirmam que essas medidas não são suficientes para garantir a eficácia da lei.
A flexibilização dos critérios tem gerado críticas de organizações da sociedade civil e especialistas em combate à corrupção, que apontam um retrocesso na legislação. A redução do tempo de inelegibilidade pode permitir que políticos condenados retornem ao cenário eleitoral, ameaçando a transparência e a governabilidade do país.
Diante desse cenário, há um consenso sobre a necessidade de ações conjuntas entre Congresso e Executivo para fortalecer a Lei da Ficha Limpa. A manutenção rigorosa da legislação é vista como fundamental para assegurar a idoneidade dos candidatos, preservar os princípios democráticos e garantir a representatividade legítima dos eleitos.