Pedro Rousseff, vereador de Belo Horizonte e sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, anunciou que irá acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Flávio Bolsonaro. A ação se fundamenta nas declarações de Flávio, que, em um post nas redes sociais, sugeriu uma intervenção dos Estados Unidos na Baía de Guanabara para lidar com o tráfico de drogas, o que, segundo Rousseff, configura um atentado à soberania nacional.
O vereador criticou a proposta de Flávio, afirmando que a sugestão de um ataque militar estrangeiro é inaceitável e prejudica a imagem do Brasil no cenário internacional. O incidente ocorre em um contexto político tenso, onde as relações entre os dois lados da política brasileira continuam polarizadas. A declaração de Flávio foi feita após ele compartilhar um anúncio do secretário de Defesa dos Estados Unidos sobre intervenções em embarcações no Pacífico, o que intensificou o debate sobre a soberania nacional.
As implicações deste caso podem ser significativas, tanto do ponto de vista legal quanto político. O processo contra Flávio Bolsonaro poderá provocar discussões sobre a atuação do governo brasileiro frente à política externa dos Estados Unidos e o papel das autoridades locais no combate ao crime organizado. A resposta do senador e os desdobramentos legais desta ação serão observados de perto, refletindo a polarização atual no cenário político brasileiro.

