O governo da Venezuela revelou, em 27 de outubro, ter desmantelado uma alegada célula criminosa associada à CIA, acusando os Estados Unidos de arquitetar um ataque de ‘bandeira falsa’ contra o contratorpedeiro USS Gravely, que se encontra atracado em Trinidad e Tobago. O chanceler Yván Gil declarou que o objetivo seria justificar uma agressão militar ao território venezuelano, informando que a operação foi comunicada ao governo de Trinidad e Tobago.
Essa denúncia ocorre em meio a um aumento das tensões entre Caracas e Washington. A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou autorizações para operações secretas da CIA na Venezuela, permitindo ações que poderiam levar à derrubada do governo de Nicolás Maduro. A presença militar americana no Caribe é considerada por Caracas como uma ameaça à sua soberania, intensificando a retórica entre os dois países.
Diante dessa situação, a Venezuela mobiliza suas tropas em resposta à presença militar dos EUA na região, reafirmando seu compromisso em defender a soberania nacional. Enquanto isso, os Estados Unidos seguem com sua ofensiva no Caribe sob a justificativa de combater o narcotráfico, que já resultou em várias mortes. O governo venezuelano, por sua vez, mantém a posição de que não cederá a provocações e está preparado para enfrentar qualquer tentativa de agressão.

