No último domingo (26), um navio de guerra dos Estados Unidos, o destróier USS Gravely, chegou ao arquipélago de Trinidad e Tobago para realizar exercícios militares conjuntos. Caracas reagiu veementemente, denunciando a chegada do navio como uma ‘provocação militar’ que poderia incitar um conflito. A situação se agrava em um momento em que a tensão entre os dois países se intensifica, com o presidente dos EUA, Donald Trump, adotando uma postura mais agressiva em relação à Venezuela.
Desde agosto, os Estados Unidos mantêm uma presença militar significativa no Caribe, realizando operações contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas. A administração venezuelana afirma que essa mobilização é um disfarce para uma tentativa de mudança de regime, enquanto o governo de Trinidad e Tobago defende que os exercícios têm como objetivo combater o crime transnacional. A presença do USS Gravely é vista por Caracas como uma ameaça à paz na região, especialmente após a captura de um grupo vinculado à CIA, segundo alegações do governo venezuelano.
A situação tem gerado diferentes reações entre os habitantes de Trinidad e Tobago, com alguns apoiando a presença militar dos EUA e outros temendo uma possível intervenção. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou preocupação e ofereceu ajuda na mediação da crise, buscando manter a América do Sul como uma zona de paz. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, já que a escalada de tensões pode ter impactos significativos na segurança regional.

