O clima de comoção tomou conta do velório do policial civil Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara. O evento ocorreu na manhã desta quarta-feira, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, após sua morte durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, realizada na terça-feira. Amigos, familiares e companheiros de farda se reuniram para prestar as últimas homenagens a um profissional com mais de 20 anos de carreira na polícia.
O sentimento predominante entre os presentes era de tristeza e revolta. Os colegas de Máskara o descreveram como um agente dedicado e muito querido, lamentando a perda de alguém que se destacou pela alegria e comprometimento no trabalho. O chefe da Polícia Civil, Felipe Curi, também compareceu ao sepultamento, mas optou por não falar com a imprensa, reforçando a gravidade da situação enfrentada pela corporação.
A morte de Marcus Vinícius, ocorrida no contexto da Operação Contenção, destaca os perigos e desafios que os policiais enfrentam na luta contra o crime organizado no Rio de Janeiro. O sepultamento foi marcado por homenagens simbólicas, incluindo a cobertura do caixão com a bandeira da Polícia Civil e um helicóptero lançando flores sobre o local, simbolizando a dor e a solidariedade pela perda de um colega querido e respeitado.

