José Velloso, presidente da Abimaq, expressou um otimismo moderado sobre as negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, após o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Malásia. Velloso destacou que, apesar de alguma evolução nas tratativas, a lentidão na resolução das tarifas tem causado prejuízos significativos aos empresários brasileiros. Ele enfatizou que a demora na solução afeta diretamente o setor de máquinas e equipamentos, que registrou uma queda nas vendas aos EUA em setembro.
O presidente da Abimaq afirmou que a iniciativa privada de ambos os países está perdendo dinheiro devido à indefinição sobre as tarifas. Ele sugeriu que uma trégua nas tarifas poderia beneficiar o setor, permitindo que os empresários se recuperem e evitando que os fornecedores americanos busquem alternativas. Velloso mencionou exemplos de equipamentos de alto valor que estão parados, destacando a necessidade de uma solução rápida para evitar mais danos.
Por fim, Velloso alertou que, mesmo com uma trégua temporária, o problema de novas encomendas não seria resolvido. Ele também ressaltou a importância de acelerar as negociações, uma vez que a substituição de fornecedores pode ter consequências irreversíveis para as relações comerciais. O futuro das relações comerciais entre Brasil e EUA, portanto, depende de ações rápidas e eficazes para garantir a competitividade do setor brasileiro.

