Uma imagem falsa que circula nas redes sociais atribui ao fabricante do Tylenol uma suposta resposta ao ex-presidente Donald Trump, exigindo a liberação dos arquivos relacionados a Jeffrey Epstein. A publicação viralizou após Trump associar o uso do paracetamol durante a gravidez a um risco aumentado de autismo, afirmação que foi desmentida pela empresa e por especialistas. A Kenvue, farmacêutica responsável pelo Tylenol nos Estados Unidos, afirmou por e-mail que a mensagem não é autêntica e reafirmou seu compromisso com a ciência.
Jeffrey Epstein, bilionário envolvido em um escândalo de tráfico sexual e abuso de menores, cometeu suicídio em 2019 enquanto estava preso. Trump manteve uma relação de amizade com Epstein nos anos 1990 e 2000, mas nunca foi investigado oficialmente no caso. Durante a campanha presidencial de 2024, Trump prometeu divulgar documentos secretos sobre as investigações envolvendo Epstein, mas o governo tem adiado essa divulgação, alimentando especulações e teorias conspiratórias.
A Kenvue reforçou que não há evidências científicas confiáveis que vinculem o paracetamol ao autismo, posição compartilhada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A circulação da mensagem falsa pode gerar confusão entre o público e prejudicar o debate sobre saúde pública, além de misturar temas sensíveis como desinformação, política e escândalos judiciais envolvendo figuras públicas.