A Turquia manifestou interesse em participar da reconstrução de Gaza após a guerra, oferecendo-se como garantidora do cessar-fogo. O país vê essa oportunidade como uma forma de obter benefícios políticos e econômicos na região. No entanto, Israel não está disposto a aceitar essa ajuda, optando por uma abordagem mais reservada em relação ao envolvimento turco.
A posição da Turquia é estratégica, pois busca aumentar sua influência no Oriente Médio em um momento de transição. O apoio turco poderia incluir assistência humanitária e investimentos financeiros, mas Israel teme que isso possa ameaçar sua segurança e interesses regionais. A rejeição da proposta reforça a complexidade das relações entre os dois países e as tensões existentes na área.
O futuro da situação em Gaza permanece incerto, com a Turquia pressionando por um papel mais ativo, enquanto Israel continua a resistir a qualquer forma de influência externa. As implicações dessa dinâmica podem afetar não apenas a reconstrução de Gaza, mas também o equilíbrio de poder na região. O desenrolar dessa situação será crucial para entender as futuras alianças e rivalidades no Oriente Médio.