O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pautou para o dia 4 de novembro a votação sobre o pedido de cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do PL. A ação, que tramita na Corte, foi pautada após um período de controvérsias e um recente evento trágico na segurança pública do estado, onde 132 pessoas perderam a vida em uma operação policial.
A denúncia contra Castro foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral, que contestou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), que havia rejeitado o pedido de cassação. A coligação A Vida Vai Melhorar, liderada pelo adversário político Marcelo Freixo (PT), é quem impulsiona a ação, com a representação jurídica a cargo de Marcelo Weick, atual secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República.
O Ministério Público alega que o TRE-RJ cometeu erros ao isentar os políticos de responsabilidade sobre as irregularidades financeiras da campanha. A discussão sobre possíveis gastos ilícitos evidencia a necessidade de uma reavaliação cuidadosa das contas da campanha, especialmente considerando as investigações que incluem a quebra de sigilo bancário. O desdobramento deste caso pode ter implicações significativas na política do estado do Rio de Janeiro.