A Casa Branca anunciou que o presidente Donald Trump não terá encontros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua viagem à Ásia, que se inicia em 24 de outubro. A decisão evidencia a crescente tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após recentes declarações de Lula sobre a criação de uma moeda alternativa ao dólar para o comércio internacional.
Nos bastidores, o governo brasileiro buscava uma reunião bilateral com Trump na esperança de reaproximar os dois países. Contudo, as críticas de Lula à hegemonia financeira dos Estados Unidos, proferidas em fóruns internacionais, foram vistas como um incômodo pela administração norte-americana. Essa situação destaca as divergências sobre políticas econômicas que permeiam a relação entre as duas nações.
Com a viagem de Trump focada em negociações comerciais e parcerias estratégicas na Ásia, o Brasil pode ver sua influência na região diminuída. Enquanto isso, o Itamaraty ainda considera a possibilidade de um encontro informal entre os dois líderes durante eventos multilaterais, embora a Casa Branca tenha negado qualquer alteração na agenda oficial. A tensão persiste, refletindo um momento delicado nas relações diplomáticas entre os dois países.