O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promoveu na terça-feira (30), em Washington, uma reunião inédita com mais de 800 oficiais-generais das Forças Armadas americanas. Ao lado do secretário Pete Hegseth, que lidera o Departamento de Defesa — que pode ser renomeado para “Departamento da Guerra” —, Trump apresentou um plano para enquadrar a instituição militar à ideologia vigente na Casa Branca.
O evento representa uma ingerência sem precedentes na estrutura das Forças Armadas dos EUA, com a cobrança explícita de lealdade política dos militares ao governo atual. Essa iniciativa suscita preocupações sobre a neutralidade e a autonomia da instituição, tradicionalmente apartidária. Analistas destacam que tal alinhamento pode comprometer a estabilidade institucional e a confiança interna nas Forças Armadas.
As implicações do movimento são amplas, podendo gerar tensões internas e afetar a imagem dos Estados Unidos no cenário internacional. A mudança proposta no nome do Departamento de Defesa reforça o caráter ideológico da ação, que poderá influenciar decisões estratégicas e políticas de segurança nacional nos próximos anos.