Donald Trump propôs, em reunião realizada no início de outubro de 2025 em Quantico, Virgínia, transformar cidades norte-americanas em campos de treinamento militar para combater o que chamou de “invasão interna”. O presidente sugeriu o envio de tropas para locais como Los Angeles, Washington e Chicago como parte de uma estratégia para enfrentar o crime urbano. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, apoiou a iniciativa ao defender uma nova “cultura de combate” nas Forças Armadas e anunciar mudanças radicais na liderança militar.
Hegseth criticou a atual liderança das Forças Armadas, prometendo demissões e ajustes nos padrões físicos e disciplinares. Ele também anunciou alterações no órgão de fiscalização interna do Departamento de Defesa, recentemente renomeado para Departamento de Guerra. Nos últimos dias, o governo federal mobilizou tropas em diversos estados, incluindo Illinois, Oregon e Louisiana, intensificando o uso doméstico das forças militares.
A proposta gerou críticas de especialistas e legisladores que temem uma guinada autoritária e a politização das Forças Armadas. Democratas acusam o governo de desviar as tropas das missões globais para atender interesses políticos, ameaçando a neutralidade histórica da instituição. O contexto eleitoral e as tensões sociais nos Estados Unidos tornam o cenário ainda mais delicado, com possíveis impactos na estabilidade institucional do país.