Na noite de quarta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retomada imediata dos testes de armas nucleares, encerrando um hiato de 33 anos. A decisão foi divulgada minutos antes de uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, e se baseia na alegação de que outras nações têm continuado com seus próprios programas nucleares.
Trump expressou sua relutância em retomar os testes, citando a destruição que eles podem causar, mas argumentou que a segurança dos EUA está em risco devido ao avanço militar da Rússia e da China. Ele destacou que os Estados Unidos possuem um arsenal nuclear modernizado, o maior do mundo, e que testes são necessários para assegurar a eficácia das armas existentes e o desenvolvimento de novas.
Essa reabertura dos testes nucleares pode intensificar as tensões já elevadas entre as potências nucleares e estimular uma nova corrida armamentista. A Rússia já indicou que responderá a essa ação caso os EUA iniciem os testes, o que pode resultar em uma escalada perigosa das hostilidades globais e aumentar os riscos associados à proliferação nuclear.

