Em meio a um shutdown do governo dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump deu início a uma reforma de US$ 250 milhões na Casa Branca, anunciando a construção de um novo salão de baile no dia 20 de outubro de 2025. A obra, que ocupará uma área de 8 mil m² e acomodará até 650 pessoas, está sendo realizada na Ala Leste, atualmente em processo de demolição. Trump afirmou que a reforma será financiada com recursos privados, provenientes de sua própria fortuna e de doações de empresários de diferentes setores.
A decisão de reformar a Casa Branca gerou uma onda de críticas, especialmente considerando que o shutdown, que já dura quatro semanas, impacta diretamente 1,4 milhão de servidores públicos, muitos dos quais estão sem salário. A congressista democrata Suzan DelBene expressou sua indignação nas redes sociais, ressaltando que a prioridade deveria ser a reabertura do governo e o bem-estar dos cidadãos. O projeto levanta também preocupações sobre preservação histórica, uma vez que a Ala Leste é um marco significativo na arquitetura americana.
As implicações dessa reforma são amplas, uma vez que questionam a alocação de recursos em um momento de crise para os servidores públicos. Especialistas em preservação histórica alertam para a falta de clareza no processo de aprovação da obra, que deve seguir diretrizes rigorosas da Comissão Nacional de Planejamento da Capital. A Casa Branca, por sua vez, continua a avançar com o projeto, que promete mudar a cara da residência oficial, enquanto a administração enfrenta crescente pressão política e social.