Na próxima semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciará uma viagem de cinco dias pela Ásia, visitando Malásia, Japão e Coreia do Sul. O foco de sua viagem será testar sua capacidade de firmar acordos comerciais em uma região marcada por tensões decorrentes de suas políticas. O encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, ocorrerá na quinta-feira, em um contexto de incertezas sobre os resultados das negociações comerciais entre as duas potências.
Além de se reunir com Xi, Trump busca fechar acordos com outros países da região, como Canadá, Malásia e Índia, enquanto tenta resolver questões relacionadas a um acordo já existente com a Coreia do Sul. A viagem ocorre em um ambiente de crescente tensão econômica, com ambos os países aumentando tarifas sobre exportações e ameaçando restrições a tecnologias essenciais. Embora um acordo provisório possa ser alcançado, como a flexibilização de tarifas ou promessas de compras, as expectativas são cautelosas, e não se espera um retorno aos termos comerciais anteriores à sua posse.
A reunião entre Trump e Xi é vista como uma oportunidade para administrar divergências e buscar melhorias modestas nas relações comerciais, mas não há garantias de avanço. As conversas podem não resultar em um progresso concreto, e a China ainda não confirmou oficialmente a reunião. O resultado dessas negociações pode ter implicações significativas para a economia global e para as relações entre as duas maiores economias do mundo.