No dia 30 de outubro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o país deve reiniciar os testes nucleares para manter a paridade com outras nações, especialmente em resposta ao sucesso do novo drone submarino atômico da Rússia. Essa afirmação foi feita um dia após Vladimir Putin anunciar os avanços de seu programa militar, e Trump instruiu o Departamento de Defesa a iniciar os testes imediatamente.
A proposta de Trump levanta preocupações sobre a possibilidade de uma nova corrida armamentista global, uma vez que a retomada de testes nucleares poderia encorajar outras potências, como China e Rússia, a fazer o mesmo. O último teste nuclear realizado pelos Estados Unidos ocorreu em 1992, e desde então, o país não ratificou o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, o que gerou um ambiente de incerteza sobre o futuro das armas nucleares. A declaração também ocorre em um contexto de crescente tensão geopolítica, especialmente em relação à guerra na Ucrânia, onde a Rússia tem utilizado a ameaça nuclear como parte de sua estratégia.
Especialistas em não proliferação de armas nucleares alertaram que a reinicialização dos testes pode desencadear uma série de reações em cadeia, desestabilizando a segurança global e acelerando a corrida armamentista. O Kremlin já indicou que, se os Estados Unidos retomações os testes, a Rússia seguirá o mesmo caminho. A localização provável para esses testes seria o campo de testes de Nevada, que não é utilizado há mais de trinta anos, levantando questões sobre a logística e os preparativos necessários para realizar tais experimentos novamente.

