O guano, um fertilizante derivado do excremento de aves marinhas, teve um papel crucial na economia peruana no século XIX, sendo exportado em grandes quantidades. Atualmente, na Ilha Santa, situada ao norte de Lima, trabalhadores enfrentam condições severas para extrair esse recurso. As fotografias de Ernesto Benavides documentam essa realidade, trazendo à luz a continuidade de uma prática que remonta ao passado glorioso do guano no país.
As dificuldades enfrentadas pelos mineradores de guano são evidentes, refletindo tanto as condições de trabalho desafiadoras quanto a importância histórica desse recurso para a economia local. A extração de guano não apenas representa uma fonte de sustento para muitos, mas também resgata o legado econômico do Peru, que uma vez prosperou com a exportação desse fertilizante. As imagens capturadas ressaltam o esforço humano e a resiliência dos trabalhadores que ainda dependem desse recurso.
A continuidade da mineração de guano levanta questões sobre a sustentabilidade e os direitos laborais na região. O contraste entre a importância histórica do guano e as condições atuais de trabalho sugere a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre os impactos econômicos e sociais dessa prática. Assim, o futuro da mineração de guano na Ilha Santa permanece incerto, exigindo atenção tanto nacional quanto internacional.