Nesta quarta-feira, as taxas dos DIs no Brasil subiram, com o DI para janeiro de 2028 alcançando 13,175%, uma alta de 5 pontos-base. O movimento ocorreu após o Federal Reserve anunciar um corte de 25 pontos-base em sua taxa de juros, mas expressar dúvidas sobre novas reduções em dezembro. A decisão do Fed, embora esperada, trouxe incertezas que impactaram os mercados financeiros, refletindo a oscilação das taxas de juros no cenário econômico global.
Antes do anúncio do Fed, as taxas dos DIs permaneciam estáveis, mas a comunicação sobre as limitações em futuras reduções gerou reações imediatas no mercado. O saldo da decisão foi um fortalecimento dos rendimentos dos Treasuries, que também influenciaram o comportamento das taxas brasileiras. Além disso, a expectativa de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) reforça a cautela dos investidores.
As incertezas em relação às políticas do Fed e a recuperação do dólar contribuíram para a alta das taxas dos DIs, que se solidificaram em diversos vencimentos. O mercado agora aguarda os próximos passos do Fed e do Copom, enquanto os investidores ajustam suas expectativas frente a um cenário de liquidez mais restrita. A volatilidade atual sugere um ambiente de cautela e monitoramento constante das decisões monetárias que podem impactar a economia brasileira.