As taxas dos DIs de prazos longos fecharam a segunda-feira com leves quedas, influenciadas pela desvalorização do dólar em relação ao real e pela revisão das expectativas de inflação no Brasil. Durante a sessão, a taxa do DI para janeiro de 2028 registrou 13,095%, enquanto a de janeiro de 2035 caiu para 13,475%. Essas movimentações refletem um cenário de expectativa econômica mais favorável no país.
Além disso, o boletim Focus do Banco Central revelou uma redução nas projeções de inflação, com a mediana para 2025 passando de 4,70% para 4,56%. O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, que ocorreu no fim de semana na Malásia, também trouxe um respiro ao mercado, com promessas de revisão nas tarifas comerciais. Essa abordagem diplomática pode ser um indicativo de um ambiente econômico mais estável entre as duas nações.
As expectativas de um possível corte na taxa Selic em 2026, juntamente com a pressão para a manutenção da taxa nos atuais 15% ao ano, continuam a influenciar a curva de juros. O mercado também observa a possibilidade de corte de juros nos Estados Unidos, o que pode impactar as relações financeiras internacionais. Assim, o cenário se apresenta com nuances de otimismo, mas com a cautela necessária diante das incertezas globais.

