Suzana Pires usa experiência familiar para interpretar paciente com câncer

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A atriz e roteirista Suzana Pires, de 49 anos, encontra inspiração em sua vivência pessoal ao interpretar uma paciente com câncer no filme “Câncer com Ascendente em Virgem”. A produção, que conta a história de Clélia Bessa, revela como a convivência com a doença pode ser abordada com leveza e humor, apesar de sua gravidade. Pires teve seu próprio pai diagnosticado com câncer, fato que intensificou sua conexão com a narrativa e a personagem que representa.

A trama destaca a importância da observação do comportamento humano, refletindo a experiência de Clélia, que lançou um blog após sua descoberta da doença em 2008. Suzana Pires, que sempre admirou Clélia, buscou dar autenticidade ao seu papel por meio de imersão nas vivências de pessoas com câncer e até raspar o cabelo em cena. Essa transformação foi significativa para a atriz, que viu a personagem como uma forma de elaborar sua dor pessoal e trazer à tona questões profundas sobre a vida e a esperança.

Com o filme, Pires não só recebeu reconhecimento, como também aprendeu valiosas lições sobre coragem e resiliência. O sucesso da produção, que foi indicada ao Prêmio Grande Otelo, ilustra como a arte pode transformar experiências difíceis em narrativas de superação. O desfecho feliz da história de Clélia, que conseguiu a cura, ressoa diretamente com a vida real da atriz, que celebra a recuperação de seu pai e a força que ambos lhe proporcionaram.

Compartilhe esta notícia