No último sábado (26), dois homens foram presos na França, acusados de envolvimento no roubo de joias da coroa francesa, avaliadas em mais de US$ 100 milhões, do Museu do Louvre, em Paris. Os detidos, conhecidos pela polícia, foram capturados em diferentes locais, um no Aeroporto Charles de Gaulle e o outro na região metropolitana de Paris, em uma operação que segue a investigação do crime ocorrido em 19 de outubro.
O assalto, que durou cerca de sete minutos, envolveu o arrombamento de vitrines de alta segurança e a fuga dos ladrões em motocicletas. Entre os itens roubados estão uma tiara de pérolas da Imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safira pertencentes à Rainha Maria Amélia. A promotora de Paris, Laure Beccuau, informou que as investigações prosseguem, mas não divulgou detalhes sobre o número total de envolvidos.
As prisões representam um avanço significativo nas investigações sobre o roubo, que mobilizou cerca de 100 investigadores. A continuidade das investigações poderá levar à captura de outros suspeitos e à recuperação das valiosas joias, que são parte do patrimônio cultural francês. O caso destaca a vulnerabilidade de instituições culturais icônicas e a necessidade de reforço nas medidas de segurança.