Indígenas da Terra Indígena Pirahã, localizada no sul do Amazonas, enfrentam um surto de malária que tem comprometido a saúde da comunidade, especialmente durante o atendimento de partos. A região, que margeia a BR-230, conhecida como Transamazônica, é habitada por um povo de recente contato com a sociedade não indígena. Diante da gravidade da situação, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foi acionada para atuar diretamente no local, buscando conter o avanço da doença e melhorar o suporte médico às gestantes.
O surto evidencia as condições precárias de infraestrutura e assistência médica nas áreas indígenas isoladas, onde o acesso a serviços básicos é limitado. A vulnerabilidade dessas populações é agravada pela falta de recursos e pela dificuldade logística imposta pela localização remota. Além disso, o atendimento inadequado durante os partos tem colocado em risco a vida das mulheres e dos recém-nascidos, reforçando a necessidade de intervenções emergenciais.
As autoridades federais intensificam esforços para conter o surto e garantir atendimento eficaz, ressaltando a importância de políticas públicas específicas para povos indígenas em situação de contato recente. O caso no sul do Amazonas alerta para os desafios sanitários enfrentados por essas comunidades e a urgência de medidas estruturantes que assegurem saúde e dignidade a esses grupos vulneráveis.