O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a suspensão da ação penal por calúnia, injúria e difamação contra o deputado federal Gustavo Gayer. A decisão foi tomada em 28 de outubro de 2025, após a Câmara dos Deputados aprovar a sustação do processo, que se refere a ofensas feitas por Gayer ao senador Vanderlan Cardoso em um vídeo publicado em fevereiro de 2023.
Gayer se tornou réu em novembro de 2024, quando a Primeira Turma do STF aceitou a queixa-crime apresentada por Cardoso, que o acusou de chamá-lo de “vagabundo” e de criticar seu apoio à reeleição do presidente do Senado. Moraes fundamentou sua decisão no artigo 53 da Constituição Federal, suspendendo também a contagem do prazo prescricional durante o mandato do deputado, o que pode ter implicações significativas para o andamento do caso.
Além da ação penal, Gustavo Gayer enfrenta investigações por suposto desvio de recursos públicos, tendo sido alvo de busca e apreensão em 2024. A suspensão do processo gera debates sobre a accountability de parlamentares e a relação entre a Câmara e o Judiciário, refletindo tensões políticas no atual cenário legislativo do país.

