No dia 21 de outubro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu reabrir a investigação sobre Valdemar Costa Neto, presidente do PL, por sua suposta participação em uma trama golpista. A decisão gerou forte reação entre os aliados de Costa Neto, que o defendem como vítima de uma perseguição política. De acordo com eles, questionar a lisura das urnas eleitorais não deve ser considerado crime, mas sim um exercício do direito democrático.
Deputados federais do PL, como Gustavo Gayer e Carlos Jordy, expressaram sua indignação em relação à reabertura da investigação. Gayer afirmou que a ação representa um autoritarismo crescente no país, enquanto Jordy criticou a criminalização da busca por melhorias no processo eleitoral. A situação torna-se ainda mais complexa, considerando que Valdemar já havia sido indiciado pela Polícia Federal, mas não denunciado pela Procuradoria-Geral da República.
A reabertura da investigação, decidida pelo ministro Alexandre de Moraes, pode ter desdobramentos significativos para o PL e para a cena política nacional. O apoio de figuras como o senador Flávio Bolsonaro reforça a ideia de que a investigação visa deslegitimar o partido. Com isso, surgem preocupações sobre a liberdade de expressão e a integridade do processo eleitoral no Brasil.


