O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou o cumprimento da pena de dois anos de reclusão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, devido a sua participação em uma trama golpista. A decisão foi tomada após o trânsito em julgado da ação, que significa que não cabe mais recurso. Cid deve comparecer ao STF para uma audiência no dia 3 de novembro, onde sua situação será avaliada.
Além do cumprimento da pena, Moraes determinou a devolução dos bens apreendidos de Cid e a extensão dos benefícios do acordo de colaboração premiada a seus familiares. A Polícia Federal também deverá tomar as providências necessárias para garantir a segurança do réu e de sua família. Os advogados de Cid argumentam que o tempo em que ele esteve sob medidas cautelares deve ser contado para a diminuição da pena.
O ministro solicitou certidões que comprovem o tempo em que Cid usou tornozeleira eletrônica, o que pode contribuir para a redução do tempo de pena. A expectativa é que esse processo possa levar à diminuição da pena original, considerando o tempo já cumprido. Cid, que manifestou interesse em deixar o Brasil, aguarda os desdobramentos de sua situação legal.

