Na terça-feira, 21 de outubro de 2025, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu condenar sete réus do núcleo de desinformação da chamada trama golpista, que ocorreu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os magistrados afirmaram que o grupo atuou na coordenação de operações que visavam disseminar informações falsas, com o objetivo de promover instabilidade política e deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou os condenados de organizarem ações de desinformação que incluíam ataques virtuais a instituições e autoridades em 2022. A maioria dos votos favoráveis à condenação veio de ministros como Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, enquanto Luiz Fux divergiu, argumentando que não havia elementos suficientes para sustentar as condenações. As penas para os réus ainda serão definidas, e as defesas têm a possibilidade de recorrer.
As implicações dessa decisão do STF podem ser profundas, afetando investigações futuras e a responsabilização de outros envolvidos na tentativa de golpe. O julgamento de outros núcleos da trama golpista está previsto para os próximos meses, o que pode trazer à tona mais detalhes sobre a articulação de desinformação e os ataques ao sistema democrático. Além disso, a saída do ministro Fux da Primeira Turma pode alterar o equilíbrio de votos em casos semelhantes no futuro.

