O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, no dia 21 de outubro de 2025, o julgamento de sete réus do denominado ‘núcleo 4’ da trama golpista. O ministro Alexandre de Moraes proferiu seu voto pela condenação, alegando que o grupo atuou na disseminação de desinformação e em ataques contra a democracia, utilizando para isso órgãos estatais como a Abin e o GSI.
Moraes classificou a ação dos réus como parte de um movimento de ‘populismo digital extremista’, que visava criar um caos social para justificar uma intervenção e manter um ex-presidente no poder após a derrota nas eleições de 2022. O voto do relator foi acompanhado pelo ministro Cristiano Zanin, resultando em um placar inicial de 2 a 0 pela condenação, enquanto o julgamento será retomado com os votos de outros ministros.
As implicações desse julgamento são significativas para a democracia brasileira, já que evidencia a interligação entre diferentes núcleos envolvidos na tentativa de deslegitimar as instituições. A continuidade desse caso pode resultar em consequências jurídicas e políticas para os réus e para o cenário político atual, especialmente em um contexto de crescente polarização e desinformação.