O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado apresentaram embargos de declaração, que serão analisados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa decisão segue a condenação que resultou na pena de 27 anos e três meses de prisão para Bolsonaro, a mais alta entre os réus. Os embargos visam esclarecer omissões e contradições no acórdão de julgamento.
O presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, será responsável por marcar o julgamento dos recursos, que poderão ocorrer em plenário virtual ou em sessões presenciais. O prazo para a definição do julgamento ainda não foi estipulado, mas é esperado que a tramitação ocorra de forma célere, considerando a relevância do caso. Se os embargos forem rejeitados, as defesas poderão apresentar novos recursos.
Caso o trânsito em julgado ocorra, o ministro Alexandre de Moraes poderá determinar o cumprimento das penas, o que implica na prisão dos condenados. Essa etapa é crucial, pois definirá o local de detenção de cada réu, dependendo da decisão de Moraes. A situação continua a gerar grande atenção pública e política, refletindo sobre o futuro de Bolsonaro e suas implicações para o cenário político brasileiro.

