Empresas bilionárias como Spotify, Netflix, Oracle e Comcast estão adotando o modelo de co-CEOs para comandar suas operações, apostando que dois líderes podem ser mais eficazes do que um. Na terça-feira (30), o Spotify anunciou que Alex Norström e Gustav Söderström assumirão a liderança conjunta da empresa a partir de 1º de janeiro de 2026, após a saída do fundador Daniel Ek, que esteve à frente da companhia por quase duas décadas.
Essa mudança reflete a crescente complexidade das funções executivas, especialmente em companhias que ampliam seu escopo tecnológico e operacional. Segundo especialistas, a divisão das responsabilidades permite que cada CEO se concentre em áreas específicas, como produto, marketing ou operações financeiras. No entanto, manter uma frente unificada é fundamental para evitar confusões internas e garantir a eficiência na tomada de decisões.
O modelo de co-CEOs já é adotado por outras grandes corporações, como Netflix, Oracle e Comcast, e pode representar uma transformação significativa nas estruturas de liderança corporativa. A tendência indica que sucessões e estratégias executivas futuras poderão privilegiar a complementaridade entre líderes para enfrentar os desafios do mercado globalizado.