O governo dos Estados Unidos entrou no segundo dia de paralisação nesta quinta-feira (2), sem perspectiva de acordo entre republicanos e democratas no Congresso. O impasse ocorre pela não aprovação do orçamento federal necessário para financiar as atividades governamentais, afetando cerca de 750 mil servidores públicos e diversos serviços essenciais.
Conhecida como shutdown, essa paralisação suspende parte das operações do governo, colocando funcionários considerados não essenciais em licença e obrigando outros a trabalhar sem remuneração. A principal discordância está na renovação dos subsídios do programa de saúde Obamacare, que beneficia milhões de americanos com planos de saúde mais acessíveis. Enquanto os democratas exigem a manutenção desses recursos, os republicanos liderados pelo presidente Donald Trump preferem adiar a discussão.
Com o Senado controlado por republicanos que não possuem votos suficientes para aprovar o orçamento sozinhos, o impasse político persiste. Serviços públicos como educação e meio ambiente são reduzidos, enquanto a agenda de deportações continua ativa. A paralisação gera impactos econômicos e sociais relevantes, além de evidenciar a polarização entre os partidos. Novas negociações estão previstas apenas para o fim de semana, enquanto a opinião pública permanece dividida sobre a responsabilidade pelo shutdown.