Sete funcionários da ONU foram detidos na capital do Iêmen, Saná, nesta sexta-feira (24), sob a acusação de espionagem em favor de Israel, de acordo com informações de uma fonte de segurança dos rebeldes huthis. Esta detenção é parte de um padrão crescente, onde trabalhadores da ONU enfrentam acusações semelhantes em um contexto de tensão política e militar na região.
As detenções recentes ocorrem em um momento em que os huthis, que controlam Saná e outras áreas, intensificaram suas ações contra funcionários da ONU, especialmente desde o início do conflito entre Israel e Hamas. Na última semana, 20 trabalhadores da ONU foram libertados após um período de detenção, o que evidencia a precariedade das operações humanitárias no Iêmen, um país devastado pela guerra.
As autoridades da ONU expressaram preocupação com as acusações, considerando-as perigosas e inaceitáveis, uma vez que comprometem a segurança de seus funcionários e a eficácia de suas missões humanitárias. A situação ressalta a complexidade do ambiente de segurança no Iêmen e a necessidade urgente de garantir a proteção de trabalhadores humanitários em meio ao conflito regional em curso.

