Secretário do GDF renuncia após sanção de lei sobre vítimas do comunismo

Camila Pires
Tempo: 2 min.

Bartolomeu Rodrigues, que ocupava o cargo de chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais do Governo do Distrito Federal, pediu demissão nesta sexta-feira (24/10). A decisão ocorreu após a sanção pelo governador Ibaneis Rocha da lei que estabelece o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo, sancionada na terça-feira (21/10). Em uma carta aberta publicada nas redes sociais, Rodrigues classificou a nova legislação como um ato político reprovável e um imperativo ético.

Em sua crítica, o ex-secretário expressou que a criação do dia promove a reabertura de feridas históricas e a criação de fantasmas que não existem. A proposta da lei, de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni, visa refletir sobre as mortes causadas por regimes comunistas, buscando garantir que o Brasil não seja atingido por esses males. Manzoni justificou a necessidade de uma data que gere reflexão na sociedade do Distrito Federal sobre os massacres perpetrados em nome da ideologia comunista.

A demissão de Rodrigues levanta questões sobre a repercussão da lei na política do Distrito Federal e sobre como a sociedade irá reagir a essa nova data comemorativa. A controvérsia em torno da lei e a renúncia do secretário podem influenciar debates futuros sobre a memória histórica e a forma como o governo lida com temas sensíveis. O desdobramento dessa situação poderá impactar as relações políticas no GDF e a percepção pública sobre a legislação proposta.

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