Na manhã de terça-feira, 29 de outubro de 2025, o 3º sargento do Bope, Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, foi morto durante uma intensa operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Antes de sua morte, ele trocou mensagens com a esposa, onde expressou sua condição e pediu que ela continuasse orando por ele, revelando um momento de esperança em meio ao desespero da situação.
A conversa entre Heber e sua esposa ilustra a tensão e o medo que permeavam a operação policial, que se transformou em um confronto violento. Após a resposta serena de Heber, as mensagens seguintes da esposa mostravam sua crescente preocupação, culminando em ligações não atendidas. A dor da perda se intensifica, pois a filha do casal estava prestes a comemorar seu aniversário, um momento que agora será marcado pela ausência do pai.
Heber, que dedicou 14 anos de sua vida ao Bope, é lembrado por sua coragem e lealdade à corporação. A morte dele e de um colega durante o confronto com criminosos do Comando Vermelho destaca os riscos constantes que policiais enfrentam em operações em áreas de risco elevado. A história também levanta questões sobre a segurança pública e o impacto emocional que tais tragédias têm nas famílias dos agentes de segurança.