O Senado agendou a sabatina de Paulo Gonet para o dia 12 de novembro, após a aprovação preliminar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O senador Omar Aziz, designado relator, se comprometeu a apresentar seu parecer em 5 de novembro, dando início ao processo de recondução do atual Procurador-Geral da República. Este passo é crucial, pois a indicação precisa do aval do plenário da Casa, liderada pelo presidente Davi Alcolumbre.
A movimentação para a sabatina surge após a decisão de Alcolumbre de destravar o processo, evitando que a análise de Gonet coincida com a indicação de um novo ministro do Supremo Tribunal Federal, que substituirá Luís Roberto Barroso. A expectativa é de que a oposição mobilize esforços para dificultar a aprovação da recondução de Gonet, o que pode gerar um embate político significativo na Casa. Além disso, a estratégia do presidente do Senado visa garantir que a votação ocorra sem interferências externas.
Caso Gonet seja reconduzido, ele continuará à frente da PGR em um cenário político já conturbado, o que pode influenciar decisões judiciais e a relação entre o Executivo e o Judiciário. A situação requer atenção, pois a dinâmica no Senado pode mudar rapidamente e impactar a governança do país. A decisão final sobre sua recondução será observada de perto por diversos setores da sociedade e pela mídia.