Em 22 de outubro, a Rússia realizou uma simulação de ataque nuclear durante exercícios militares, logo após os Estados Unidos anunciarem o adiamento de uma cúpula entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump. O adiamento se deu em meio a preocupações sobre a postura inflexível do Kremlin nas negociações de paz com a Ucrânia, uma situação que se tornou cada vez mais tensa nos últimos dias.
As simulações de ataque nuclear, que incluíram lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais, foram vistas como um recado claro do Kremlin em meio ao conflito em andamento na Ucrânia. O presidente Putin, frequentemente, utiliza esses momentos para reafirmar o poderio militar russo, especialmente em relação a Kiev e seus aliados ocidentais. A situação é ainda mais complicada pelo fato de que, após a conversa entre os líderes, o secretário de Estado americano ressaltou que não há planos imediatos para um encontro, o que pode dificultar qualquer avanço nas negociações de paz.
As consequências do adiamento da cúpula têm sido imediatas, com novos ataques sendo registrados entre Rússia e Ucrânia. A escalada da violência, que resultou em mortes de civis, incluindo crianças, e em danos significativos, eleva a urgência de uma resposta internacional. Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ressalta a necessidade de sanções e apoio adicional para evitar uma crise humanitária em meio ao inverno iminente.


