No dia 22 de outubro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conduziu exercícios nucleares estratégicos em Moscou, mobilizando componentes terrestres, navais e aéreos das forças armadas. De acordo com o Kremlin, os treinamentos incluíram o lançamento de um míssil balístico intercontinental Yars do cosmódromo de Plesetsk, com o alvo em um campo de testes em Kamchatka. Além disso, foram disparados mísseis Sineva e utilizados bombardeiros estratégicos Tu-95MS.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, alertou sobre um aumento da ameaça nuclear, afirmando que isto poderia prejudicar os esforços de diálogo sobre controle de armas com os Estados Unidos. Ele também destacou a falta de oportunidades para discussões produtivas entre Washington e Moscou, em um momento em que as tensões sobre segurança nuclear estão elevadas. Em meio a esse panorama, a Eslováquia decidiu retirar seu veto ao 19º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, permitindo a aprovação de novas medidas restritivas.
As sanções visam atingir setores estratégicos da economia russa, como energia e finanças, e um aumento substancial nas restrições foi anunciado pelo secretário do Tesouro dos EUA. Este movimento pode intensificar ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente, refletindo um cenário de crescente antagonismo global. A situação exige vigilância contínua, dado seu potencial impacto na segurança internacional.