A petrolífera russa Rosneft, alvo de sanções impostas pelos Estados Unidos, continua suas atividades no Brasil, onde opera três blocos de exploração de petróleo na Bacia do Solimões, no estado do Amazonas. O contrato com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está na fase de exploração e deve ser decidido até 31 de outubro se a empresa manterá os blocos ou os devolverá à ANP.
Embora a subsidiária brasileira não conste na lista de entidades sancionadas, especialistas afirmam que as sanções podem gerar efeitos indiretos. A Rosneft enfrenta desafios para obter crédito e adquirir equipamentos essenciais para suas operações, o que pode impactar o progresso de seus projetos no Brasil. O advogado especialista em direito internacional ressalta que empresas brasileiras com vínculos com a Rosneft também podem ser afetadas pelas restrições financeiras dos EUA.
Apesar dos riscos mencionados, o impacto das sanções é considerado baixo e indireto para o Brasil. A continuidade das operações da Rosneft dependerá de sua habilidade em diversificar fontes de financiamento e tecnologia fora do sistema ocidental. A situação atual apresenta um cenário complexo, onde as sanções podem dificultar a atuação da petrolífera, mas não afetam diretamente os contratos com o governo brasileiro.