Ricardo Galvão, o atual presidente do CNPq, é o principal candidato a substituir Guilherme Boulos na Câmara dos Deputados após Boulos ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Na eleição de 2022, Galvão obteve 40.365 votos, posicionando-se como o nono mais votado na federação formada por PSOL e Rede, que elegeu seis deputados.
Com a saída de Boulos, Galvão enfrenta uma decisão crucial: assumir a cadeira na Câmara ou continuar sua gestão à frente do CNPq, onde tem promovido políticas de desenvolvimento científico e tecnológico. Sua trajetória inclui cargos importantes, como a direção do Inpe, onde se destacou na luta contra o desmatamento, o que lhe rendeu reconhecimento internacional e prêmios na área científica.
A possível mudança de Galvão para a Câmara dos Deputados não apenas terá impacto em sua carreira, mas também nos rumos das políticas científicas no Brasil. Caso ele opte por não assumir a vaga, a cadeira ficará com João Paulo Rillo, ex-deputado estadual, o que refletirá as dinâmicas internas entre PSOL e a Rede. Essa situação destaca a conexão entre ciência e política no atual cenário brasileiro.

