O cientista Ricardo Galvão, suplente de Guilherme Boulos (PSol), está na expectativa de assumir uma vaga na Câmara dos Deputados após a nomeação de Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência, feita pelo presidente Lula. Galvão, que representa a coligação PSol/Rede, possui o direito de ocupar o cargo, mas pode ser superado pela ministra Sônia Guajajara, caso esta decida retornar ao legislativo.
A decisão sobre quem ocupará a vaga de Boulos é crucial para o futuro da Rede, especialmente após a saída de Marina Silva para o ministério do Meio Ambiente. Se Guajajara assumir a posição, o partido ficará com apenas um representante na Câmara, o que pode impactar sua influência política. Galvão expressou que sua continuidade no CNPq está atrelada à assunção de um cargo na Câmara, o que demonstra a importância dessa definição para sua carreira.
Galvão, um renomado físico com histórico no Inpe e no CNPq, já enfrentou desafios políticos significativos, incluindo a demissão por críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele delineou que, caso não assuma a vaga, não concorrerá nas próximas eleições. A situação interna da Rede também está em jogo, com possíveis desdobramentos sobre a estrutura e a coesão do partido diante das mudanças políticas iminentes.

