Líderes republicanos das comissões de Justiça da Câmara e do Senado dos Estados Unidos enviaram, em 1º de outubro de 2025, cartas ao College Board e a empresas consultoras envolvidas na definição dos preços das universidades. Eles questionam o uso de dados pessoais de estudantes para alimentar algoritmos que determinam valores de mensalidades e auxílios financeiros. A iniciativa baseia-se em preocupações relacionadas à legislação antitruste e à transparência das práticas adotadas pelo setor educacional.
O movimento ocorre em meio a um crescente escrutínio sobre como as instituições de ensino superior e seus parceiros comerciais utilizam informações sensíveis para ajustar preços, potencialmente afetando a acessibilidade dos estudantes ao ensino superior. Os parlamentares buscam entender se essas práticas podem configurar abuso de mercado ou discriminação financeira. O College Board, conhecido por administrar exames padronizados e auxiliar na concessão de bolsas, está no centro do debate.
As investigações podem resultar em maior regulação e fiscalização das relações entre universidades, consultorias e empresas tecnológicas que atuam no setor educacional. O caso ressalta a importância de equilibrar inovação e proteção dos direitos dos estudantes, além de garantir transparência nas políticas de precificação universitária nos Estados Unidos.