Reino Unido enfrenta revisão de produtividade e HSBC reporta queda nos lucros

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O governo britânico está prestes a reduzir suas previsões de crescimento da produtividade, o que pode resultar em um déficit orçamentário superior ao previsto. Essa revisão se dá em um contexto de desempenho econômico fraco desde a crise financeira e o Brexit, sem relação direta com as ações do governo atual. No mesmo período, o HSBC divulgou uma redução de 14% em seus lucros do terceiro trimestre, totalizando $7,3 bilhões, devido a um enfraquecimento no setor imobiliário de Hong Kong e a um processo judicial em andamento ligado ao esquema Ponzi de Bernard Madoff.

O banco, com sede em Londres, também reportou um aumento de 24% em seus custos operacionais, que chegaram a $10,1 bilhões. Esse aumento inclui custos de reestruturação e uma provisão de $1,1 bilhão para um processo judicial envolvendo investidores que perderam dinheiro no caso Madoff. A corte de Luxemburgo rejeitou o apelo do HSBC, que agora planeja uma nova ação judicial para contestar o valor final das perdas, ao mesmo tempo em que enfrenta um aumento nas dívidas ruins decorrentes da queda de preços no mercado imobiliário chinês e de Hong Kong.

O CEO do HSBC, Georges Elhedery, enfatizou a transformação do banco em uma instituição mais ágil e focada, apesar dos desafios legais e financeiros. Ele ressaltou que a estratégia da empresa está centrada em atender às necessidades em evolução dos clientes em um ambiente econômico complexo. Essa reavaliação da produtividade no Reino Unido e os desafios enfrentados pelo HSBC refletem um cenário econômico em rápida mudança, que pode impactar tanto as finanças do governo quanto o setor bancário no futuro.

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