O presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, expressou preocupações sobre o impacto da reforma tributária e do término dos incentivos fiscais para as empresas goianas. Em entrevista, ele ressaltou que a transição para um novo sistema tributário, que começará em 2026, pode criar um ambiente de incertezas, especialmente para micro e pequenas empresas, que enfrentam dificuldades na adaptação a novos processos. Fileti também mencionou que o chamado ‘Custo Brasil’ torna a situação ainda mais desafiadora, afetando a competitividade das empresas locais.
O novo sistema tributário introduzirá mudanças significativas, como a unificação de tributos e a criação do IVA, que exigirão adaptações complexas por parte das empresas. Fileti apontou que muitas microempresas podem não ter a infraestrutura necessária para lidar com essa transição, o que pode elevar ainda mais seus custos operacionais. Além disso, ele destacou a importância da comunicação e articulação com as entidades e o governo para mitigar os impactos negativos dessa mudança para os empresários.
Com o fim dos incentivos fiscais previsto para 2032, Fileti alertou para a necessidade de planejamento e alternativas para as empresas que dependem desses benefícios. O cenário futuro está repleto de incertezas, e a Acieg está se esforçando para preparar seus associados para os desafios que virão. A falta de mão de obra qualificada e a complexidade do sistema tributário são questões que precisam ser abordadas para garantir a sobrevivência e a competitividade das empresas em Goiás.

