O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está promovendo uma reforma significativa na Casa Branca, que inclui a demolição do East Wing, uma ação que simboliza uma destruição deliberada. Apesar de não ser a medida mais impactante de sua administração, essa reforma ilustra a abordagem controversa de Trump e suas tentativas de manipular a imagem pública por meio da arquitetura. O evento ocorre em um contexto de crescente populismo de direita global, onde líderes semelhantes utilizam a arquitetura para avançar suas agendas políticas.
A demolição do East Wing é vista como um reflexo da desconsideração de Trump por legislações de preservação e um exemplo de como ele utiliza a política para promover um ideal de ‘pessoas reais’. Sua administração já havia tentado implementar uma ordem executiva que favorecia o estilo clássico na arquitetura federal, que foi revertida por Biden. Com a nova versão dessa ordem sendo trazida de volta logo no dia da posse de Trump, a situação destaca a persistência de sua visão estética e política.
Essas ações têm implicações significativas para o futuro da política americana, especialmente em um momento em que a arquitetura e a cultura estão sendo moldadas por ideais políticos. O uso de estruturas simbólicas para solidificar uma narrativa de ‘beleza’ e ‘pureza’ nos Estados Unidos pode influenciar a percepção pública e a política cultural no país. Com os próximos desdobramentos, a forma como a administração Trump continuará a lidar com questões de arquitetura e imagem pública será observada de perto.

