Ray Dalio, um influente investidor e autor, afirma que o ouro é a forma de dinheiro mais confiável, especialmente em tempos de incerteza econômica. Segundo ele, a história mostra que o ouro tem se saído melhor do que as moedas fiduciárias, que são suscetíveis a desvalorizações e confiscos, destacando sua resistência ao longo do tempo. Dalio aponta que o aumento do preço do ouro reflete preocupações contínuas com dívidas nacionais e a estabilidade das moedas.
Ouro tem uma longa história como um ativo valioso, já que sempre foi considerado um dinheiro sólido, ao contrário das moedas que podem perder valor. As crises monetárias e a política de criação de dinheiro pelas autoridades financeiras têm levado a uma crescente desconfiança nas moedas fiduciárias, fazendo com que muitos investidores busquem refúgio no ouro. Além disso, Dalio ressalta que o ouro apresenta menos riscos de confisco em comparação a outros bens, tornando-se uma escolha segura em tempos de turbulência financeira.
As implicações das opiniões de Dalio são significativas, especialmente em um contexto de inflação crescente e instabilidade econômica global. Ele sugere que, em vez de tentar cronometrar o mercado, é mais sensato manter uma parte do portfólio em ouro como proteção contra a desvalorização das moedas. Essa visão ressalta a importância do ouro como um ativo de reserva, especialmente em tempos de crise, onde a segurança e a preservação de valor são primordiais.