Um ano antes de sua estreia na seleção brasileira, Raí vivia uma fase de destaque individual no Botafogo-SP, apesar das dificuldades do time em campo. Em um curso promovido pela CasaFolha, o ex-meio-campista relembrou momentos em que se sentia superior aos colegas, admitindo certa impaciência com a equipe. Ele atribui a Telê Santana a capacidade única de despertar o prazer pelo jogo coletivo, um legado que marcou sua trajetória e influenciou o futebol nacional. Segundo Raí, a filosofia do treinador não apenas melhorava o desempenho técnico, mas também fortalecia a união e o espírito de equipe, elementos essenciais para o sucesso da seleção brasileira nas décadas seguintes.