Na segunda-feira (27), o preço do ouro registrou uma queda significativa de quase 3%, atingindo um mínimo de US$ 4.000 por onça-troy. Essa baixa é atribuída às expectativas de avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, que despertaram um maior apetite por risco entre os investidores. A negociação crescente entre os dois países tem gerado um impacto direto na demanda por ativos tradicionais de segurança, como o ouro.
Na divisão de metais da bolsa de Nova York, a Comex, o contrato de ouro para dezembro encerrou em US$ 4.019,7, refletindo uma queda de 2,85%. A oscilação do preço durante o dia foi significativa, com uma mínima de US$ 3.985,9. O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou otimismo sobre um possível acordo com a China, o que também contribuiu para a diminuição da demanda por ouro como proteção contra a incerteza econômica.
Enquanto isso, analistas estão divididos sobre as perspectivas futuras do metal precioso. A Capital Economics sugere que o ouro pode estar em uma fase final de bolha, prevendo uma queda para US$ 3.500 até 2026. Em contrapartida, o HSBC acredita que o preço médio poderá ser de US$ 4.600 no próximo ano, com potencial para atingir US$ 5.000 no início de 2026, destacando que a volatilidade e o aumento do risco podem sustentar os preços do ouro a curto prazo.

