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Queda nas taxas do Tesouro Direto reflete otimismo após encontro Lula-Trump

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Na manhã de 27 de outubro de 2025, as taxas do Tesouro Direto no Brasil apresentaram uma queda generalizada, impulsionadas pelo clima otimista da reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizada no dia anterior em Kuala Lumpur. Apesar de não ter resultado em um acordo imediato, o tom conciliador do encontro dissipou incertezas sobre as relações comerciais entre os dois países, refletindo no apetite do mercado por risco.

Os títulos públicos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+ 2050, registraram uma queda nas taxas, que passaram de 7,17% para 6,91% ao ano. Além disso, os prefixados também apresentaram recuos, com os investidores respondendo positivamente ao clima construtivo entre as nações, o que reforça expectativas de cortes na taxa Selic em 2026, após a divulgação de dados de inflação mais benignos.

Analistas destacam que a continuidade do bom relacionamento entre Brasil e Estados Unidos será crucial para a concretização de benefícios econômicos. A melhora nas relações pode levar à valorização de empresas brasileiras e à recuperação de perdas anteriores, mas dependerá da realização de negociações técnicas bem estruturadas. O mercado de renda fixa já demonstra um apetite renovado, com a expectativa de que o diálogo político traga resultados concretos no futuro.

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