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Queda nas taxas do Tesouro Direto após reunião otimista de Lula e Trump

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

As taxas do Tesouro Direto caíram nesta segunda-feira, 27 de outubro de 2025, acompanhando a melhora do apetite do mercado após a reunião amigável entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizada em Kuala Lumpur no dia anterior. Apesar de não ter resultando em acordos imediatos, o encontro ajudou a dissipar incertezas sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, conforme destacado por autoridades e analistas financeiros.

O ministro das Relações Exteriores descreveu a reunião como “positiva e descontraída”, enquanto Lula ressaltou que a conversa foi “surpreendentemente boa”. Em resposta, Trump expressou a intenção dos EUA de avançar rapidamente nas discussões. Essa nova dinâmica resultou em uma queda generalizada nas taxas dos títulos atrelados à inflação, com o Tesouro IPCA+ 2050 registrando um juro real de 6,91% ao ano, uma redução significativa em relação às semanas anteriores.

Analistas apontam que, embora a melhoria no clima diplomático seja um passo positivo, a realização de benefícios econômicos concretos dependerá de negociações técnicas bem estruturadas. O otimismo gerado pode levar à valorização de empresas brasileiras e recuperação de perdas anteriores. Com um cenário mais favorável, o mercado de renda fixa iniciou a semana com uma percepção de risco reduzida e expectativas positivas sobre o comércio bilateral.

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