A cerca de um ano das eleições estaduais de 2026, o campo progressista em São Paulo começa a articular possíveis candidaturas para enfrentar a reeleição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Tarcísio confirmou publicamente que disputará a reeleição e descartou uma candidatura presidencial, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No cenário opositor, nomes como Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Márcio França (PSB) ganham destaque nas negociações internas.
O PT considera Haddad o candidato natural para liderar a chapa progressista, apoiado pelo presidente Lula e pela militância. Contudo, o partido também avalia apoiar outras lideranças, como Alckmin e França, caso Haddad não reúna força suficiente para a disputa. O Psol, embora crítico ao alinhamento programático com o PSB, pode apoiar França como alternativa viável para conter o avanço bolsonarista no estado. Guilherme Boulos, do Psol, deve assumir cargo na Secretaria-Geral da Presidência, afastando-se da corrida eleitoral estadual.
As articulações entre partidos de esquerda e centro-esquerda indicam uma mobilização estratégica para as eleições em São Paulo, com reuniões recentes focadas em temas sociais e na definição das candidaturas. O embate promete ser decisivo para o equilíbrio político no estado, com implicações diretas na resistência ao bolsonarismo e na configuração do cenário nacional para 2026.